quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Saiba quais foram os principais fatos da ciência em 2009

da Folha Online

Descobertas na paleontologia, avanços na luta contra a Aids, confirmação de água na Lua e de moléculas orgânicas fora do Sistema Solar --e muitos planetas fora dele. Assistimos à década mais quente do planeta e a uma conferência do clima fracassada.

Foi o ano em que o telescópio Hubble, mais importante "olho" da humanidade ante o Universo, sofreu reparos --e, a partir disso, nos proporcionou imagens magníficas.

Foi em 2009 que o maior colisor de partículas do mundo, cujo objetivo principal é recriar o ambiente do Universo depois do Big Bang, foi religado em funcionamento parcial --e, ainda assim, quebrou recordes mundiais de energia.

Veja os principais fatos da ciência em 2009 clicando aqui: Folha.Uol

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Aprenda sobre a crise de 1929

A Bolsa de Nova York 'quebrou' naquele ano.
Situação econômica dos EUA melhorou após o New Deal.

Na década de 20, os países europeus sofreram com problemas econômicos logo após a Primeira Guerra Mundial. Já para os Estados Unidos, os primeiros anos dessa década foram de grande prosperidade.

No entanto, lá pelos anos de 1926 e 1927, os primeiros sintomas de crise começaram a se anunciar [nos Estados Unidos]. Especialistas americanos alertavam sobre a possibilidade de uma crise sistêmica mas não foram ouvidos. Em 29, a crise ganhou seu escopo mais conhecido: a quebra da bolsa de Nova York, em outubro daquele ano.

Veja o Vídeo clicando aqui: Globo.com

No ano seguinte, diz o professor, os norte-americanos tentaram resolver a crise usando mecanismos tradicionais. Somente em 1933, com Franklin Delano Roosevelt, foi aplicado um novo acordo, o New Deal, que criou condições para que a América pudesse mudar o cenário.

O país foi capaz de ver recuperação econômica após intervenção estatal nos setores bancário e produtivo. Os anos 30 são conhecidos como os anos da depressão econômica. Assista ao vídeo.

Fonte: G1 - Globo.com - Vestibular

Quiz - Villa-Lobos

Heitor Villa-Lobos fuma enquanto toca piano (Getty Images)
O maestro e compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959) foi, sem dúvida, o maior expoente musical do modernismo no Brasil. Suas obras são marcadas por um forte espírito nacionalista, incorporando elementos de canções folclóricas, populares e indígenas. Dentre elas, destacam-se as Bachianas Brasileiras (1930-1945), nas quais Villa-Lobos funde folclore brasileiro com as formas pré-clássicas no estilo de Johann Sebastian Bach (a intenção era criar uma "versão brasileira" dos Concertos de Brandemburgo).

Na História do Brasil, as Bachianas Brasileiras correspondem à:

a. Era (Getúlio) Vargas

b. República Liberal Populista

c. República dos Bacharéis

d. República da Espada

e. República dos Militares

Selecione para ver a resposta: A

Fonte:
Blog do Fovest.Folha.Uol

Quiz - RNA

Transcriptoma do diabetes será mapeado

"...O transcriptoma é o conjunto dos RNAs [ácido ribonucleico] da célula, incluindo os RNAm e os microRNAs. O objetivo de sua análise é descobrir como e quando os genes funcionam. É uma espécie de ‘fisiologia genética’", explicou o professor Geraldo Passos, coordenador do projeto..." (Agência Fapesp, 17/11/2009)

A notícia da Agência Fapesp indica grandes investimentos em biotecnologia para elucidar os mecanismos moleculares dos 3 tipos de diabetes mélito: tipo 1, tipo 2 e gestacional. No tipo 1, acontece deficiência de insulina; no tipo 2, a falta de receptores para insulina na membrana plasmática de certas células, e na gestacional, como o nome sugere, a hiperglicemia aparece durante a gravidez.

Sobre o assunto podemos afirmar que:

a. O objetivo do projeto transcriptoma é conhecer a ação dos genes em pessoas saudáveis e doentes.

b. A palavra transcriptoma está relacionada à transcrição, ou seja, a produção de proteínas a partir dos RNAs.

c. As células de qualquer indivíduo diabético possuem genes que determinam a doença.

d. Apenas as células que produzem insulina possuem genes que determinam a doença.

e. A insulina é um hormônio proteico produzido pela hipófise, e sua ação é hipoglicemiante.


Selecione para ver a resposta.

Sabemos que a diferença entre as células de um mesmo organismo está na expressão dos genes, já que todas as células de um mesmo indivíduo têm o mesmo genoma. O objetivo do projeto transcriptoma é reconhecer os RNA mensageiros e os microRNAs das células, e assim descobrir quais genes estão ativos, como diz o texto.

A transcrição é a síntese de RNA a partir do DNA, enquanto a tradução é a produção de proteínas, com a colaboração dos RNAs mensageiro, transportador e ribossômico.

Com o sucesso do projeto, poderemos desenvolver estratégias para o tratamento dos três tipos de diabetes mélito. Apenas o tipo 1 parece ter relação direta com a hereditariedade. Os outros dois tipos são multifatoriais e mais complexos.

A insulina é um hormônio proteico produzido pelo pâncreas.

Fonte: Blog do Fovest - Folha.Uol

Quiz - Mensalão

Mensalão do DEM pagava até churrascos de Arruda

Documentos entregues à Polícia Federal pelo pivô do mensalão do DEM, Durval Barbosa, indicam que dinheiro público bancou despesas de uma casa usada pelo governador José Roberto Arruda na campanha eleitoral de 2006 e durante a transição de governo.

Um funcionário do governo do Distrito Federal, que atuava como uma mistura de caseiro e gerente da casa, cobria os gastos -que incluíam churrasqueiro, linguiça e coxinha de frango.

Segundo Barbosa, até R$ 7 milhões de dinheiro desviado da estatal do DF que presidia, a Codeplan, foram parar na casa. Cerca de R$ 400 mil estão discriminados em recibos e notas fiscais datadas de outubro a dezembro daquele ano. (Folha de S.Paulo - 10/12/2009)

Faixa pede a saída de José Roberto Arruda do governo de Brasília (Alan Marques - 12.dez.2009/Folha Imagem)

Mais um escândalo de corrupção surgiu na vida política brasileira. Desta vez, como informa o texto acima, as denúncias vieram do Distrito Federal. Sobre corrupção, mensalão e reforma política, é CORRETO afirmar que:

(I) Mensalão é uma prática que está diretamente ligada ao Caixa 2, e ambas as expressões nos remetem a recursos utilizados em campanha política. Trata-se de dinheiro não contabilizado, desviado para financiar as campanhas de deputados, senadores, governadores, entre outros.

(II) Para alguns críticos do modelo atual, somente o financiamento público poderia colocar freios à voracidade dos políticos em relação aos recursos do setor privado. Proibir parlamentares de angariar recursos junto à iniciativa privada seria um passo importante para reduzir a corrupção e moralizar a função pública.

(III) O termo mensalão surgiu durante o governo do Fernando Henrique Cardoso, a partir da prática corrente na política brasileira de distribuir dinheiro aos eleitores em vésperas de eleição.

(IV) No sistema eleitoral brasileiro, o voto dado pelo eleitor a um determinado candidato (voto nominal) frequentemente é direcionado para outro membro do partido, sem que o destino do voto esteja sob controle do eleitor. O voto nominal é antes de tudo um voto de legenda.

(V) No Brasil é comum que os eleitores esqueçam para quem depositaram seu voto na última eleição. Para superar essa deficiência, o melhor seria a adoção da fidelidade partidária, pois esse mecanismo permitiria apenas o funcionamento dos grandes partidos.

Estão corretas:

a. as afirmativas I, III e IV.

b. as afirmativas II, III e V.

c. as afirmativas II, IV e V.

d. as afirmativas I, II e IV.

e. as afirmativas I, II, e V.

Selecione para ver a resposta.

(I) Está correta.

(II) Está correta.

(III) Está incorreta. O termo mensalão não surgiu no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Surgiu em 2005, através de uma denúncia do então deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ). Segundo o parlamentar, existia no Poder Executivo, sob o comando de membros do PT (Partido dos Trabalhadores), um esquema de repasse de dinheiro a parlamentares na Câmara dos Deputados em Brasília.

(IV) Está correta.

(V) Está incorreta. O mecanismo que visa limitar o número de partidos é a cláusula de barreira, e jamais a fidelidade partidária, que proíbe que um representante mude constantemente de partido.

Fonte: Blog do Fovest - Folha de São Paulo

domingo, 13 de dezembro de 2009

Earth Song - Michael Jackson (legendado em português)

Saiba mais - G1 - Vestibulares

SAIBA MAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA PECUÁRIA BRASILEIRA
Professor explica diferença entre pecuária extensiva e intensiva.
Maior destaque é a pecuária bovina e, em especial, o gado zebu.

ENTENDA COMO FUNCIONAM AS PILHAS
Pilha é uma reação de redox que gera energia elétrica.
Nessas reações, um elemento perde elétrons enquanto outro ganha.

ENTENDA COMO FUNCIONA O CHUVEIRO ELÉTRICO
Questão é recorrente nos vestibulares.
Exemplo aborda transformação da energia elétrica em térmica.

SAIBA MAIS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DE 1988
Ela foi escrita logo após os anos de governo militar.
'É um marco para a redemocratização do Brasil'.

Que tipo de acordo pode sair de Copenhague. Um guia rápido do que está em jogo

COPENHAGUE - (dom, 13/12/09) - Hoje é dia de folga nas negociações do clima em Copenhague. A labuta recomeça amanhã no centro de convenções Bella Center e o pessoal tem, em princípio, cinco dias para fechar algum tipo de acordo. O que está em andamento lá? São quatro negociações em paralelo:

1) O Protocolo de Quioto, parte 2 – A ideia é prorrogar o protocolo já existente, que vence em 2012. A proposta agora é de reduzir as emissões dos países ricos (chamados de Anexo 1) em 20% a 40% até 2050 em relação aos níveis de 1990. E os países em desenvolvimento (chamados não-Anexo 1) reduziriam 15% a 30% das emissões que teriam em 2050 se continuassem no ritmo atual. Isso são os números sugeridos pelo IPCC. E isso é tecnicamente possível de ser obtido nesta reunião de Copenhague porque as delegações oficiais (com diplomatas e ministros) já tem mandato em seus países para negociar esse tratado. O tratado também já escrito, o que significa que os detalhes da operação e das responsabilidades (países desenvolvidos têm obrigações agora, os em desenvolvimento têm depois) já estão praticamente prontos. O desafio é que o Protocolo, assinado em 1997, foi descumprido. Se uma continuação dele for aprovada aqui, preciso criar alguma forma de garantir que seja transformado em leis locais. E há o maior problema: é preciso incluir os EUA, que não aderiram ao Protocolo de Quioto. Sem os EUA, o maior emissor, nenhum acordo faz sentido. Só que os EUA têm duas limitações para entrar. A primeira é que os negociadores americanos só tem mandato em seu país para aceitar uma meta inferior à proposta para a prorrogação de Quioto. O segundo problema é político: como os EUA não entraram na primeira versão de 1997, entrar agora, finalmente, com atraso, seria visto como uma derrota pelo público americano. E reduziria as chances de o novo protocolo ser aprovado pelo congresso americano, o que seria pior ainda. É por isso que os americanos preferem, em vez de renegociar o Protocolo de Quioto, começar outro tratado novo, onde eles entrariam como sócios-fundadores.

2) Um novo acordo – Essa é a proposta paralela que rola na conferência. Seria um novo acordo, mais abrangente que o Protocolo de Quioto, que já incluiria os EUA desde o início. Ele teria metas para até 2050, com uma checagem em 2020. E detalharia melhor as obrigações dos países em desenvolvimento. O problema é que não há tempo para fechar todos os detalhes desse novo acordo, começando do zero. Ele implicaria em negociar as metas todas de novo, a partir dos números que os EUA desejam. Um rascunho desse novo documento, que vazou na semana passada, tinha 200 páginas. Dificilmente os diplomatas consegue acertar todos os pontos desse texto em cinco dias. A ideia alternativa é um documento de intenções políticas, que estabeleça o mandato para a ONU e os diplomatas negociarem o novo acordo no ano que vem. O esboço desse documento, com 7 páginas, foi redigido pelo embaixador brasileiro Luis Figueiredo.

Em paralelo aos dois grandes acordos, existem documentos adicionais, que detalham mecanismos para chegar nas reduções ou amenizar seus impactos. São eles:

1) Crédito por redução no desmatamento – O nome é mais complicado do que isso: Reducing Emissions from Degradation and Forest Deforestation (Reduzindo Emissões do Desmatamento e da Degradação da Floresta) ou REDD. Ele inclui compensação tanto pelo desmatamento típico (quando vira pasto) quanto pela degradação da floresta (quando o madeireiro tira tantas toras que a mata fica vulnerável a fogo e com menos árvores, ou seja, menos carbono estocado). A ideia é boa. Os países que precisam reduzir as emissões podem compensar parte de suas obrigações comprando créditos de nações ricas em florestas que comprovam projetos para preservar a floresta. O problema é quem controla isso. Não é fácil medir quanto carbono tinha em cada tipo de floresta, nem verificar se o trabalho foi feito mesmo, e até evitar que o mesmo projeto seja vendido duas vezes. Alguns países querem que os inventários de projetos sejam nacionais. Outros querem um órgão global verificando tudo.

2) Fundo de Adaptação – É a parte mais bem resolvida. Há um debate em torno do dinheiro. Mas basicamente o fundo junta recursos dos países desenvolvidos para pagar por danos causados por mudanças climáticas em nações pobres. A tendência é que o recurso seja gerido pelo Banco Mundial ou pela Global Environmental Facility (uma agência de financiamento ambiental ligada à ONU), ambos sediados em Washington. O Brasil sugeriu que fosse criado um novo órgão internacional para gerenciar esse dinheiro, porque as opções atuais estão sob influência dos EUA. Mas isso ia gerar uma nova burocracia e uma discussão sobre onde ficaria essa nova instituição.

3) Fundo de Mitigação – A proposta é criar um fundo para financiar a transição dos países em desenvolvimento para economias mais limpas. Essa transferência de recursos pode ser tanto em dinheiro para compra de equipamentos ou ajuda na implantação de fábricas menos emissoras. A dificuldade é encontrar um modelo que não crie uma concorrência desses países emergentes com as nações ricas com obrigação de reduzir suas emissões.

Essas são as negociações que estão nas mesas. Os diplomatas em ação aqui podem fazer muita coisa avançar, mas não tem poder para criar propostas totalmente novas ou arranjos diferentes. Quem pode fazer isso são os chefes de estado que passam por Copenhague entre quinta e sexta desta semana.

Fonte: Época - Blog do Planeta

domingo, 6 de dezembro de 2009

Quiz - Muro de Berlim - Folha Online - Blog do Fovest

(FOVEST) Até 1989, quando foi derrubado, o Muro de Berlim também era chamado de "muro da vergonha". Esse muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio _Berlim Ocidental (RFA) e Berlim Oriental (RDA)_, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos: um constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos da América e outro formado pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. A destruição desse muro determinou o fim da Guerra Fria.

Sobre as mudanças ocorridas no mundo após a queda do Muro de Berlim, considere as seguintes afirmações:

I. Com o fim do "socialismo real" e a implantação do capitalismo na URSS, através da Perestroika, surgiu uma nova Rússia comandada por Mikhail Gorbachev, tão forte quanto a velha União Soviética, mas com pluripartidarismo e mais democracia.

II. No quadro dessa reordenação político-estratégica do espaço europeu, a União Europeia avançou em direção à antiga área de domínio soviético, a Cortina de Ferro, e se transformou num Estado gigante, saltando de 15 membros até 1995 para 27 nações em 2007.

III. Com a abertura de novos espaços para um mundo multipolar, a Rússia, sucessora da URSS no Leste europeu, ampliou sua área de influência política, tornando-se uma parceira dos EUA na construção do escudo antimísseis a ser instalado na República Tcheca.

IV. A partir da queda do muro ocorreu a divisão da Tchecoslováquia em 1993 e a explosão do separatismo nos Bálcãs, que, além de transformar a região num palco de guerra, resultou na desintegração da Iugoslávia e na formação da Eslovênia, Croácia e Bósnia-Herzegovina, entre outros novos países.

V. O Muro de Berlim se converteu num símbolo da velha ordem bipolar, separando a Alemanha em dois regimes políticos e econômicos: um capitalista e outro socialista. Sua destruição marcou o fim da Guerra Fria e o surgimento da nova ordem mundial.

Estão corretas:

a. as afirmativas I, III e IV

b. as afirmativas II, III e V

c. as afirmativas II, IV e V

d. as afirmativas I, II e III

e. as afirmativas I, II, IV e V

Resposta

O professor Roberto Candelori explica a resposta:

I. Item incorreto: Com o fim do "socialismo real", a velha URSS acabou se desintegrando e dando lugar à CEI (Comunidade dos Estados Independentes). Quem deu início a esse período de reformas foi Mikhail Gorbachev, que pretendia, através da perestroika e da glasnost, modernizar o Estado soviético. Não conseguiu e a URSS deixou de existir. Portanto, não foi a perestroika que implantou o capitalismo na velha URSS, mas juntamente com a glasnost contribuiu para sua desintegração.

II. Item correto.

III. Item incorreto: Com a abertura de novos espaços para um mundo multipolar, a Rússia, sucessora da URSS no Leste europeu, viu reduzir-se sua área de influência, principalmente em razão da criação da Comunidade dos Estados Independentes. Também não é verdade que tenha se tornado uma parceira dos EUA, embora tenha relações menos tensas que no período da Guerra Fria. E, ao contrário do que afirma a alternativa, a Rússia jamais concordou com a construção do escudo antimísseis.

IV. Item correto.

V. Item correto.

Buraco de ozônio retém frio na Antártida, mostra relatório

EDUARDO GERAQUE
enviado especial da Folha de S. Paulo à Antártida
REINALDO JOSÉ LOPES
da Folha de S. Paulo

O temido buraco de ozônio na atmosfera acima da Antártida funciona, paradoxalmente, como um escudo do continente gelado contra o aquecimento que assola o planeta. É só por isso que as terras antárticas ainda não esquentaram tanto quanto o resto do globo, mostra um relatório divulgado nesta terça-feira (1º).

A descoberta ajuda a entender porque, às portas do verão na Antártida, os mais de 50 ocupantes atuais da Estação Antártica Comandante Ferraz, base brasileira no continente, passaram 48 horas confinados entre a manhã de domingo e ontem. A equipe teve de se abrigar de ventos com mais de 100 km/h e sensação térmica de 20 °C negativos.

Há, portanto, um dilema: conforme o rombo na camada de ozônio for se fechando, o que deve acontecer completamente até o fim deste século, é provável que o aumento das temperaturas finalmente atinja o coração da Antártida, dizem os cientistas do Scar (Comitê Científico de Pesquisa Antártica), responsáveis pelo novo relatório (www.scar.org).

"Nos próximos anos, o gelo marinho vai diminuir. Ele está aumentando no momento, mas não será mais assim quando o buraco de ozônio fechar --de fato, vamos perder um terço do gelo marinho", declarou o diretor-executivo do Scar, Colin Summerhayes, à agência internacional de notícias Reuters.

O relatório divulgado ontem, que reuniu dados gerados por mais de cem cientistas de oito países, chama a descoberta dessa blindagem do buraco de ozônio de "extraordinária".

Para Jefferson Simões, glaciologista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o trabalho consolida os dados sobre as alterações que o aquecimento já traz para a Antártida.

"Faz todo o sentido afirmar que o buraco de ozônio está mesmo protegendo o continente antártico", diz Luciano Marani, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) responsável pelas medições da camada de ozônio na estação brasileira.

Leia a matéria completa clicando: Folha-Uol

Galinheiro do futuro usa cocô das galinhas para fazer biocombustível

Parece um terminal de aeroporto. Mas é um galinheiro. O projeto da empresa israelense Agrotop prevê cataventos solares no teto, energia solar, reciclagem da água e até travesseiro para as aves. As fezes das galinhas serão usadas para gerar combustível. O projeto deve atender as futuras exigências da União Européia validas a partir de 2012.

O galinheiro vai gerar energia suficiente para seu próprio consumo e ainda produzirá um excedente para ser vendido na rede elétrica do país.

De acordo com as exigências européias, o galinheiro oferecerá o dobro de espaço para cada galinha nas gaiolas. O suficiente para que se movimentem livremente, tenham ar fresco e iluminação natural. Até espaço para bater as asas. As gaiolas terão grama natural ou artificial, ou capim, para simular o ambiente natural do terreiro. E cada gaiola terá um material macio, uma espécie de travesseiro, para as galinhas descansarem.

(Alexandre Mansur)

Fonte: Época - Blog do Planeta

Zerar desmatamento até 2020 custa de US$ 6,5 bi a 18 bi, diz pesquisa

RAFAEL GARCIA
da Folha de S. Paulo

O investimento necessário para zerar o desmatamento na Amazônia brasileira até 2020 é de US$ 6,5 bilhões a US$ 18 bilhões, indica uma estimativa de cientistas brasileiros e americanos.

Em estudo na edição de hoje da revista "Science", os autores do trabalho defendem que esse custo é relativamente barato e permitirá eliminar de 2% a 5% das emissões globais de gases do efeito estufa.

Liderados por Daniel Nepstad, do Centro de Pesquisa de Woods Hole (EUA), os pesquisadores simularam investimentos em três diferentes tipos de iniciativa para desestimular o desmate e estimaram o custo da empreitada por Estado.

"Nossos modelos econômicos integram as melhores informações disponíveis sobre solos, estradas e custos de produção para captar a lógica econômica dos condutores do desmatamento", afirma Britaldo Soares-Filho, da Universidade Federal de Minas Gerais, coautor do trabalho.

A lógica do estudo foi calcular os chamados custos de oportunidade --a renda à qual um proprietário de terra renuncia ao deixar de desmatar-- em toda a Amazônia brasileira.

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