domingo, 27 de abril de 2008

Site: Eco Viagem

Visite o site EcoViagem e conheça as belezas brasileiras que precisam ser preservadas.


Viagens ecológicas

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Os Desafios até 2100

Se nada for feito, a geografia do Brasil poderá ter mudanças drásticas até o fim do século, segundo estudos recentes que apontam os possíveis impactos de um aumento de temperatura entre 2 e 5 graus Celsius no país.
As ameaças mais graves são danos à agricultura, o desaparecimento de boa parte dos cardumes de nossa costa e a desertificação do Nordeste. Além disso, o litoral das regiões Sul e Sudeste poderia entrar na rota de furacões.

1 - A Amazônia pela metade
• A região oriental da floresta, mais vulnerável a mudanças climáticas, poderá secar. A grande savana da Venezuela formaria um corredor com o Planalto Central brasileiro - o que afetaria o regime de chuvas nas regiões Sul e Sudeste

• A área remanescente poderá ter menos espécies de árvores, de tronco mais fino.

• Entre 60% e 70% da floresta de hoje poderá virar uma vegetação com árvores menores e menos diversidade, como uma mata de capoeira.


2 - Um deserto no Nordeste
• Os depósitos de água subterrâneos, que alimentam poços na região do semi-árido, poderão secar. Uma área de 900.000 quilômetros, 15,7% do território nacional, poderá virar um deserto.

• Cerca de 32 milhões de pessoas do agreste do Nordeste e de Minas Gerais poderão ter problemas de falta d'água. Isso aumentaria a migração para as cidades do litoral nordestino e do Sudeste.

• Com menos chuvas, as hidrelétricas gerariam menos energia.


3 - O fim do milagre da soja
• A escassez de chuvas deverá prejudicar a produção de grãos no cerrado

• A área plantável de soja seria reduzida em até 60%, mesmo com a irrigação. O aquecimento também favorece o aumento das pragas, como a ferrugem asiática.

• Extensos períodos de seca e pouca chuva afetam os ciclos das águas no Pantanal. Espécies como o tuiuiú e a arara-azul poderão sumir.


4 - O litoral mais pobre
• O aumento da acidez na água dos oceanos é uma ameaça às espécies que formam conchas, como as ostras. Também afetará crustáceos, como camarões, caranguejos e lagostas.

• 80% das espécies migratórias, como tartarugas e baleias, poderão ser extintas por alterações nas correntes marítimas, redução da oferta de alimentos e desaparecimento de praias.

• Deverá haver extinção de 90% das espécies comerciais dos mares. Espécies como atum e salmão são as primeiras na lista de extinção. Outras, como a garoupa, sofrerão com a destruição de manguezais e corais, importantes no ciclo de reprodução.


5 - Mais chuvas e tempestades
• Com o aumento do calor, o Sudeste deverá ficar inadequado para o plantio de café e frutas como maçã e pêssego.
• A quantidade de água que cai no Sudeste não vai diminuir. Mas as precipitações deverão se concentrar em períodos menores. Haveria grandes temporais e períodos de seca irregulares.
• Cerca de 60% do que restou da Mata Atlântica deverá desaparecer.

6 - Furacões nas grandes cidades
• Rio de Janeiro e Recife deverão ser as cidades mais afetadas pela elevação do nível do mar. Erosões na costa litorânea poderão afetar cerca de 42 milhões de pessoas.

• O aumento da temperatura no Oceano Atlântico poderá trazer ciclones extratropicais ao litoral do Sul e Sudeste, inclusive São Paulo e Rio de Janeiro. Furacões como o Catarina, que assolou Santa Catarina em 2004, poderão se tornar comuns nessas regiões.

• A garoa paulistana deverá acabar.

• Os refugiados da Amazônia e do semi-árido também deverão levar doenças endêmicas para os centros urbanos. As doenças causadas pela água contaminada, como a leptospirose, poderão aumentar com as enxurradas.


Fontes: Unicamp, Embrapa, UFRJ, Fiocruz, Ipam, WWF, USP, Agência Nacional de Águas, Ministério do Meio Ambiente, Inpe, Hadley Center e IPCC

domingo, 6 de abril de 2008

Como estamos cuidando do nosso planeta?

O que podemos fazer para cuidar melhor do nosso planeta?

Menina discursando na Conferência da ONU no RJ

Faça você também um manifesto em favor de uma boa causa. Existe algo que você possa realizar em prol do Mundo ou do seu próximo?

A Farsa do Aquecimento Global no Fantastico - TV Globo

Veja essa matéria do Programa Fantástico, exibido pela TV Globo. O que você acha? Converse com seus amigos, leve a questão aos professores de sua escola, pergunte a opinião de seus pais.

Atividade

1. (ENEM – 2007– 07) O gráfico abaixo, obtido a partir de dados do Ministério do Meio Ambiente, mostra o crescimento do número de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.

Se mantida, pelos próximos anos, a tendência de crescimento mostrada no gráfico, o número de espécies ameaçadas de extinção em 2011 será igual a

a) 465. b) 493. c) 498. d) 838. e) 899.



2. (ENEM – 2007– 11) Álcool, crescimento e pobreza
O lavrador de Ribeirão Preto recebe em média R$ 2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecanização da colheita o obrigou a ser mais produtivo. O corta-cana derruba agora oito toneladas por dia. O trabalhador deve cortar a cana rente ao chão, encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que não seja lanhado
pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura, desmaio, cãibra, convulsão. A fim de agüentar dores e cansaço, toma drogas e soluções de glicose, quando não farinha mesmo. Tem aumentado o número de mortes por exaustão nos canaviais.
Folha de S. Paulo, 11/3/2007

Considere-se que cada tonelada de cana-de-açúcar permita a produção de 100 litros de álcool combustível, vendido nos postos de abastecimento a R$ 1,20 o litro.
Para que um corta-cana pudesse, com o que ganha nessa atividade, comprar o álcool produzido a partir das oito toneladas de cana resultantes de um dia de trabalho, ele teria de trabalhar durante

a) 3 dias. b) 18 dias. c) 30 dias. d) 48 dias. e) 60 dias.



3. (ENEM – 2007 – 12) A queima de cana aumenta a concentração de dióxido de carbono e de material particulado na atmosfera, causa alteração de clima e contribui para o aumento de doenças respiratórias. A tabela abaixo apresenta números relativos a pacientes internados em um hospital no período da queima da cana.


Escolhendo-se aleatoriamente um paciente internado nesse hospital por problemas respiratórios causados pelas queimadas, a probabilidade de que ele seja uma criança é igual a:

a) 0,26, o que sugere a necessidade de implementação de medidas que reforcem a atenção ao idoso internado com problemas respiratórios.
b) 0,50, o que comprova ser de grau médio a gravidade dos problemas respiratórios que atingem a população nas regiões das queimadas.
c) 0,63, o que mostra que nenhum aspecto relativo à saúde infantil pode ser negligenciado.
d) 0,67, o que indica a necessidade de campanhas de conscientização que objetivem a eliminação das queimadas.
e) 0,75, o que sugere a necessidade de que, em áreas atingidas pelos efeitos das queimadas, o atendimento hospitalar no setor de pediatria seja reforçado.



4. (ENEM – 2007 – 42) O gráfico abaixo ilustra o resultado de um estudo sobre o aquecimento global. A curva mais escura e contínua representa o resultado de um cálculo em que se considerou a soma de cinco fatores que influenciaram a temperatura média global de 1900 a 1990, conforme mostrado na legenda do gráfico. A contribuição efetiva de cada um desses cinco fatores isoladamente é mostrada na parte inferior do gráfico.




Os dados apresentados revelam que, de 1960 a 1990, contribuíram de forma efetiva e positiva para aumentar a temperatura atmosférica:

a) aerossóis, atividade solar e atividade vulcânica.
b) atividade vulcânica, ozônio e gases estufa.
c) aerossóis, atividade solar e gases estufa.
d) aerossóis, atividade vulcânica e ozônio.
e) atividade solar, gases estufa e ozônio.





5. (ENEM – 2007 – 61)


Fonte: Associação Brasileira de Defesa ao consumidor

As figuras acima apresentam dados referentes aos consumos de energia elétrica e de água relativos a cinco máquinas industriais de lavar roupa comercializadas no Brasil. A máquina ideal, quanto a rendimento econômico e ambiental, é aquela que gasta, simultaneamente, menos energia e água. Com base nessas informações, conclui-se que, no conjunto pesquisado,
a) quanto mais uma máquina de lavar roupa economiza água, mais ela consome energia elétrica.
b) a quantidade de energia elétrica consumida por uma máquina de lavar roupa é inversamente proporcional à quantidade de água consumida por ela.
c) a máquina I é ideal, de acordo com a definição apresentada.
d) a máquina que menos consome energia elétrica não é a que consome menos água.
e) a máquina que mais consome energia elétrica não é a que consome mais água.