domingo, 28 de fevereiro de 2010

Quiz - Copa da África

Segundo especialistas, a seleção brasileira de futebol caiu numa das chaves mais difíceis da Copa do Mundo de 2010, a ser realizada na África do Sul, juntamente a Portugal e Costa do Marfim. Sobre as relações históricas envolvendo a África, o Brasil, Portugal e a Costa do Marfim, assinale a que for falsa:

a. A Costa do Marfim, juntamente à Mauritânia e ao Senegal, entre outros países, compunham a África Ocidental Francesa.

b. Portugal foi o primeiro país a impor a dominação europeia sobre o continente africano e a última metrópole a deixar suas ex-colônias.

c. A Revolução dos Cravos, na década de 1970, em Portugal, foi um dos sobredeterminantes que precipitaram as independências das colônias lusas no continente africano.

d. No contexto da Guerra Fria, Cuba, sob o regime de Fidel Castro, participou de diversas lutas anticolonialistas na África.

e. A África do Sul foi palco de uma disputa colonialista conhecida como Guerra dos Boêres (1880-81/1899-1902).

f. O fim do governo de minoria branca em Angola, em 1980, colaborou para o fim do regime de Apartheid (oficializado em 1948), na África do Sul, em 1992.

Selecione o espaço abaixo para ver a resposta.

O professor Luiz Fernando de Carvalho explica a resposta:

a. Verdadeira: A França foi uma das maiores potências colonialistas na África; a África Francesa compreendia 20 Estados africanos.

b. Verdadeira: A dominação portuguesa sobre o continente africano remonta os primórdios na Expansão Marítimo-Comercial europeia, no século 15, e estender-se-á até a década de 1970.

c. Verdadeira: As lutas anticoloniais desgastaram o exército português e o regime do salazarismo, contribuindo para mudanças políticas na metrópole. Por exemplo, em 1969, a maior parte do exército português estava mobilizado na África; em 1972, este contingente superava o incrível número de 140 mil tropas e comprometia mais de 50% do orçamento português.

d. Verdadeira: A Revolução Cubana foi, por excelência, uma reação à dinâmica imperialista das potências do núcleo do sistema capitalista (no caso, os EUA). Cuba, solidarizando-se com a autodeterminação dos povos, participou das lutas anticolonialistas africanas na Argélia (1961), no Congo (1964-65), em Guiné e Cabo Verde (1966), na Angola (1975-90) e ainda em Moçambique e na Etiópia.

e. Verdadeira: De fato, a África do Sul foi alva de emigração boêre, em 1836, quando são fundadas a República do Transvaal e o Estado Livre de Orange (ambas no nordeste sul-africano). Com a penetração britânica no Transvaal, a guerra é deflagrada.

f. Falsa: O fim do governo de minoria branca na Rodésia -que muda o nome do Estado para Zimbábue- colocou o Apartheid na defensiva. O fim da Guerra Fria na década de 1980 e o fim da posição estratégica da África do Sul (além de uma série de pressões internacionais e domésticas) fizeram o Apartheid cair. Diga-se oportunamente que o fim deste regime segregacionista foi um dos efeitos mais impactantes na África pós-Guerra Fria.

Fonte: Folha de São Paulo - Blogdofovest

Aulas e dicas da semana - 22/02 a 26/02

O G1 relembra os vídeos com aulas e dicas publicados ao longo da semana passada.

  • Prismas
  • Reações químicas
  • Trajetórias abertas e fechadas nos movimentos.
  • Trajetória parabólica
  • Tempestades de verão
  • Termoquímica

Assista às aulas clicando aqui: G1 - Vestibular

Os sinais vitais da Terra, para você acompanhar

Clique aqui para acessar o site

O site Breathing Earth (algo como Respiração da Terra) fez uma animação que ajuda a entender o tempo dos impactos ambientais do planeta. O mapa do mundo é uma simulação das emissões de gás carbônico (um dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas) de cada país. Se você passar o cursor em cima de um país, o mapa oferece dados relevantes como a população e a emissão por pessoa. Também mostra quantas toneladas de carbono foram emitidas desde que você começou a olhar o mapa. Cada vez que o país emitiu o equivalente a mil toneladas de carbono, ele pisca em cinza. O mapa também faz uma simulação de quantas pessoas morrem ou nascem em cada país enquanto você está olhando. A ideia é dar uma sensação de urgência para cuidar dos problemas ambientais do mundo, e mostrar como eles estão ligados à pressão populacional.

(Alexandre Mansur)

Fonte: Globo.com - Época

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Brasil aumentou em 77% capacidade de geração de energia eólica

A capacidade de geração de energia eólica no Brasil aumentou 77,7% em 2009, em relação ao ano anterior. Com isso, o país passou a ter uma capacidade instalada de 606 megawatts (MW), contra os 341 MW de 2008.
Os dados, divulgados nesta quarta-feira (3) pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), mostram que o Brasil cresceu mais do que o dobro da média mundial, que foi de 31%.
O crescimento brasileiro foi maior, por exemplo, que o dos Estados Unidos, que teve aumento de 39%; o da Índia (13%) e o da Europa (16%), mas menor que o da China, cuja capacidade de geração ampliou-se em 107%.
O Brasil também cresceu menos do que a média da América Latina, cujo aumento foi de 95%, puxado, em grande parte, pelas expansões de capacidade do México (137%), Chile (740%), da Costa Rica (67%) e Nicarágua (que saiu de zero para 40 MW).
De acordo com a pesquisa, a capacidade da América Latina passou de 653 MW para 1,27 gigawatt (GW ou 1.270 MW), enquanto a capacidade do mundo ampliou-se em 37,5 GW, chegando a 157,9 GW. Em termos absolutos, os Estados Unidos têm uma capacidade de 35 GW, a China, de 25 GW, a Índia, de 11 GW e a Europa, de 76 GW.
O Brasil responde por cerca da metade da capacidade instalada na América Latina, mas representa apenas 0,38% do total mundial. Para o diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Pedro Perrelli, o desenvolvimento do parque eólico do país só não é maior porque o Brasil tem muita capacidade hidrelétrica instalada e potencial.
Segundo ele, apesar disso, o Brasil tem ainda muito terreno para crescer na energia eólica. "A energia eólica é importante, porque ela é complementar a esse potencial hidráulico. Inclusive porque ela não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e vai ficar cada vez mais controlado", disse Perrelli.
De acordo com a ABEEólica, a capacidade instalada de energia eólica no Brasil deve crescer ainda mais nos próximos anos. Isso porque um leilão realizado no ano passado comercializou 1.805 MW, que devem ser entregues até 2012.
Fonte: VITOR ABDALAda Agência Brasil, no Rio :Folha Online