quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Teste seus conhecimentos com simulados do Enem

O Blog do Fovest pediu a alguns cursinhos que disponibilizassem seus simulados do Enem. Para que o teste seja mais fiel ao que você vai encontrar na hora do exame, contabilize o tempo gasto nas provas.

No total, o candidato terá dez horas, divididas em dois dias, para responder ao exame.

As provas serão aplicadas da seguinte maneira:

- 1º Dia: 45 questões de ciências da natureza e suas tecnologias e 45 questões de ciências humanas e suas tecnologias.

- 2º Dia: 45 questões de linguagens, códigos e suas tecnologias, uma redação e 45 questões de matemática e suas tecnologias.

Provas:

Humanas

Linguagens

Matemática

Natureza

Redação

Gabaritos:

Humanas

Linguagens

Matemática

Natureza

Compra de caças

O Comando da Aeronáutica informou, por nota oficial, que a comissão encarregada de analisar as propostas do programa FX-2, de renovação da frota da FAB, decidiu adiar de ontem (21/09) para o dia 2 de outubro o prazo para que as empresas finalistas melhorem suas ofertas.

Concorrem o francês Rafale, da Dassault, o norte-americano F-18 Super Hornet, da Boeing, e o sueco Gripen NG, da Saab. Todas as três decidiram rever suas ofertas originais nos itens preço, condições de pagamento e compensações para a indústria nacional. (Trecho de reportagem publicada na Folha, em 22 de setembro de 2009)

Sobre a compra de submarinos, helicópteros e caças para as Forças Armadas do Brasil, considere as seguintes afirmações:

(I) Segundo o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, a aquisição de novos equipamentos está condicionada à transferência de tecnologia, fator que evidencia a intenção do governo de num futuro próximo desenvolver no Brasil uma política industrial na área militar.

(II) O acordo diplomático entre Brasil e França ultrapassa os limites da parceria militar, pois, segundo especialistas, ao buscar uma aproximação com Paris, em detrimento dos EUA, Brasília sinaliza para o afastamento do eixo Norte-Sul e o fortalecimento do intercâmbio econômico, político e social com a Europa.

(III) Nicolas Sarkozy, presidente da França, ao consolidar a parceria com o Brasil, não está interessado apenas no crescimento do comércio bilateral -que superou os US$ 8 bilhões em 2008-, mas almeja fortalecer ainda mais a sua presença militar nesta parte da América Latina.

(IV) Do ponto de vista diplomático, o Brasil busca, através dessa aproximação com Paris, um aliado importante no cenário internacional, pois a França -que é membro do G4, países que lutam pelo fim dos subsídios na OMC- defenderá nos fóruns internacionais o ingresso do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

(V) O Brasil, que optou pelo fortalecimento do Mercosul, recusando a criação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas) em parceria com os EUA, agora critica a ampliação do acordo EUA-Colômbia, que em tese contribui para a ampliação da presença militar norte-americana na América do Sul.

As alternativas corretas são:

a. II, III e V

b. I, II e V

c. I, II e IV

d. II e IV

e. Todas as afirmações são verdadeiras.

Resposta:

Item I - Alternativa correta

Item II - Alternativa correta.

Item III - Alternativa incorreta. Nicolas Sarkozy, presidente da França, pretende consolidar a parceria com o Brasil porque está interessado em consolidar o comércio bilateral e também em ampliar as relações econômicas com os demais países da região. Não há nenhuma evidência de que o acordo firmado com o Brasil seja de ordem militar e também que exista por parte da França a intenção de ampliar a sua presença militar na América do Sul.

Item IV - Alternativa incorreta. Realmente, do ponto de vista diplomático, o Brasil busca, através dessa aproximação com Paris, um aliado importante no cenário internacional, pois a França é membro permanente no CS (Conselho de Segurança) das Nações Unidas. Destaque-se também que a França se manifestou favoravelmente à reforma do CS, o que poderia viabilizar o ingresso do Brasil como membro permanente. O G4 é composto por Brasil, Índia, Alemanha e Japão, países que defendem uma reforma no CS das Nações Unidas.

Item V - Alternativa correta.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sem redução de CO2, Terra deve esquentar 4ºC

As temperaturas globais devem subir 4ºC até meados da década de 2050, caso sejam mantidas as atuais tendências de emissões de gases do efeito estufa, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (28) pelo Centro Hadley do Departamento Meteorológico da Grã-Bretanha.

A previsão é compatível com um relatório da ONU na semana passada, segundo o qual as mudanças climáticas estão superando as piores previsões de 2007 do Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC).

"Nossos resultados estão mostrando padrões similares [ao IPCC], mas também mostram a possibilidade de que mudanças mais extremas possam acontecer", disse Debbie Hemming, coautora da pesquisa divulgada no início de uma conferência sobre a mudança climática na Universidade de Oxford.

Líderes dos principais países emissores de gases do efeito estufa reconheceram em julho a opinião científica de que, para evitar as mudanças climáticas mais perigosas, a temperatura média da Terra não pode ficar mais do que 2ºC acima dos níveis pré-industriais.

O relatório de 2007 do IPCC estimava um aquecimento de 4ºC até o final da década de 2050. O novo estudo confirma que tal aquecimento pode acontecer ainda antes, em meados da década de 2050, e sugere efeitos locais mais extremos.

Leia a matéria completa clicando aqui Folha-Uol.

domingo, 27 de setembro de 2009

Obras Completas

Do site: http://www1.curso-objetivo.br/vestibular/obras_completas.asp

Respeitando a lei brasileira de Direitos Autorais, disponibilizamos para você, aluno do Objetivo, as obras que estejam em domínio público.

Segundo a lei brasileira, uma obra só entra em domínio público 70 anos depois da morte do seu autor, não rendendo mais direitos autorais; e portanto, podem ser reproduzidas livremente por qualquer pessoa.

Muitas dessas obras estão nas listas de literatura obrigatória para diversas Faculdades e Universidades, como você poderá conferir.

Saiba mais sobre os conflitos entre as minorias étnicas na China

Mesmo com abertura econômica, a China ainda tem política repressora.
Cerca de 9% da população chinesa é formada por minorias étnicas.

A China é o tema com maior incidência nos vestibulares dos últimos anos. O candidato precisa conhecer bem as características políticas, econômicas e sociais da China.
Um dos temas fundamentais nos dois últimos anos para no país, é a questão política.

O professor de geografia Amarildo Diniz, fala sobre a repressão do governo chinês aos movimentos de minoria étnica. (Veja o vídeo clicando aqui)

"A China é um país socialista, com abertura para a economia de mercado e teve um grande crescimento econômico nas últimas décadas. Porém, não realizou uma abertura política. É um regime autoritário, que reprime opositores e as minorias étnicas. Apenas cerca de 9% da população é formada por essas minorias, que estão localizadas na porção oeste do território”, explica o professor.

Emissão de gases do efeito estufa por países ricos aproxima-se de recorde

As emissões totais dos 40 países mais industrializados do mundo somaram 18,2 bilhões de toneladas em 2005


Veja a apresentação preparada pelo "O Estado de São Paulo" clicando aqui

Mapa da exploração de petróleo e gás

Conheça os modelos para o setor adotados ao redor do mundo. (Atualizado em 14 de julho de 2009)

Veja a apresentação preparada pelo "O Estado de São Paulo" clicando aqui

sábado, 26 de setembro de 2009

Entenda as negociações do novo acordo sobre mudança climática

Veja a apresentação preparada pelo jornal "O ESTADO DE SÃO PAULO" clicando aqui

Teste seus conhecimentos sobre o Pré-sal

Segundo o conteúdo de site oficial do pré-sal (veja matéria abaixo), as reservas da bacia localizada em águas ultraprofundas podem transformar o Brasil em um dos maiores produtores mundiais de petróleo. Acerca da problemática ligada ao petróleo no Brasil, podemos afirmar corretamente que:

a. Gerou uma forte polêmica entre o notável escritor Monteiro Lobato e o Estado varguista, divididos entre nacionalistas e "entreguistas".

b. As primeiras evidências de existência de petróleo no Brasil foram verificadas no Recôncavo Baiano na década de 1950, o que gerou a criação da Petrobras em 1953.

c. A campanha pelo combustível fóssil sob o conhecido bordão "O petróleo é nosso" de fato foi patrocinada por empresas estrangeiras de capital privado acobertadas pelo governo brasileiro.

d. Este hidrocarboneto no Brasil é monopólio estatal desde a criação da Petróleo Brasileiro S.A. (lei nº 2.004/1953) até a atualidade.

e. A lei 9.478/1997 criou o Conselho Nacional do Petróleo, órgão governamental ligado ao Ministério das Minas e Energia, para definir a política petrolífera brasileira.

Resposta:

- Somente a alternativa A é válida. Tal polêmica teve início com a conhecida "Carta a Getúlio" e culminou com a prisão de Lobato, em 1941.

- A alternativa B não é válida: a referida evidência é da década de 1930, e não de 1950.

- A alternativa C é errada: o bordão advogava a nacionalização do combustível.

- As alternativas D e E estão erradas: o monopólio estatal deixa de existir no governo FHC com a criação da Agência Nacional do Petróleo.

ENTENDA O PRÉ-SAL

1. O que é o pré-sal?
O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.

As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.

2. Qual o volume estimado de óleo encontrado nas acumulações do pré-sal descobertas até agora?
Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma ideia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.

3. As recentes descobertas na camada pré-sal são economicamente viáveis?
Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal, associados à mobilização de recursos de serviços e equipamentos especializados e de logística, nos permitem garantir o sucesso dessa empreitada. Algumas etapas importantes dessa tarefa já foram vencidas: em maio deste ano a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos. É um marco histórico na indústria petrolífera mundial.

4. Como começou essa história de superação de desafios?
Em 2004 foram perfurados alguns poços em busca de óleo na Bacia de Santos. É que ali haviam sido identificadas, acima da camada de sal, rochas arenosas depositadas em águas profundas, que já eram conhecidas. Se fosse encontrado óleo, a ideia era aprofundar a perfuração até chegar ao pré-sal, onde os técnicos acreditavam que seriam encontrados grandes reservatórios de petróleo.

Em 2006, quando a perfuração já havia alcançado 7.600m de profundidade a partir do nível do mar, foi encontrada uma acumulação gigante de gás e reservatórios de condensado de petróleo, um componente leve do petróleo. No mesmo ano, em outra perfuração feita na Bacia de Santos, a Companhia e seus parceiros fizeram nova descoberta, que mudaria definitivamente os rumos da exploração no Brasil. A pouco mais de 5 mil metros de profundidade, a partir da superfície do mar, veio a grande notícia: o poço, hoje batizado de Tupi, apresentava indícios de óleo abaixo da camada de sal. O sucesso levou à perfuração de mais sete poços e em todos encontrou-se petróleo. O investimento valeu a pena.

5. Com este resultado, o que muda para a Petrobras?
Essas descobertas elevarão a empresa, ao longo dos próximos anos, a um novo patamar de reservas e produção de petróleo, colocando-a em posição de destaque no ranking das grandes companhias operadoras. Com a experiência adquirida no desenvolvimento de campos em águas profundas da Bacia de Campos, os técnicos da Petrobras estão preparados, hoje, para desenvolver as acumulações descobertas no pré-sal. Para isso, já estão promovendo adaptações da tecnologia e da logística desenvolvidas pela empresa ao longo dos anos.

6. Quais serão as contribuições dessas grandes descobertas para o desenvolvimento nacional?
Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.

A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.

7. A Petrobras está preparada, tecnologicamente, para desenvolver a área do pré-sal?
Sim. Ela está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. Um exemplo é o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), a exemplo dos bem-sucedidos programas desenvolvidos pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), como o Procap, que viabilizou a produção em águas profundas. Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional. Em dezembro o Cenpes já havia concluído a modelagem integrada em 3D das Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos, que será fundamental na exploração das novas descobertas.

8. Como está a capacidade instalada da indústria para atender a essas demandas?
Esse é outro grande desafio: a capacidade instalada da indústria de bens e serviços ainda é insuficiente para atender às demandas previstas. Diante disso, a Petrobras recorrerá a algumas vantagens competitivas já identificadas, para fomentar o desenvolvimento da cadeia de suprimentos. Graças à sua capacidade de alavancagem, pelo volume de compras, a empresa tem condições de firmar contratos de longo prazo com seus fornecedores. Uma garantia e tanto para um mercado em fase de expansão. Além disso, pode antecipar contratos, dar suporte a fornecedores estratégicos, captar recursos e atrair novos parceiros. Tudo isso alicerçado num programa agressivo de licitações para enfrentar os desafios de produção dos próximos anos.

9. Quais os trunfos da Petrobras para atuar na área do pré-sal?
Em primeiro lugar, a inegável competência de seu corpo técnico e gerencial, reconhecida mundialmente; a experiência acumulada no desenvolvimento dos reservatórios em águas profundas e ultraprofundas das outras bacias brasileiras; sua base logística instalada no país; a sua capacidade de articulação com fornecedores de bens e serviços e com a área acadêmica no aporte de conhecimento; e o grande interesse econômico e tecnológico que esse desafio desperta na comunidade científica e industrial do país.

10. Que semelhanças podem ser identificadas entre o que ocorreu na década de 80, na Bacia de Campos, e agora, com o pré-sal?
De fato, as descobertas no pré-sal deixam a Petrobras em situação semelhante à vivida na década de 80, quando foram descobertos os campos de Albacora e Marlim, em águas profundas da Bacia de Campos. Com aqueles campos, a Companhia identificava um modelo exploratório de rochas que inauguraria um novo ciclo de importantes descobertas. Foi a era dos turbiditos, rochas-reservatórios que abriram novas perspectivas à produção de petróleo no Brasil. Com o pré-sal da Bacia de Santos, inaugura-se, agora, novo modelo, assentado na descoberta de óleo e gás em reservatórios carbonáticos, com características geológicas diferentes. É o início de um novo e promissor horizonte exploratório.

Veja também:

Uma nova fronteira

Cada vez mais fundo

Os desafios do pre sal

Fonte: Petrobras

Mudanças no El Niño devem agravar furacões e secas, diz estudo

As mudanças sofridas pelo fenômeno climático El Niño em consequência do aquecimento global devem intensificar as secas na Ásia e enfraquecer seu efeito apaziguador sobre os furacões do oceano Atlântico, indica um estudo publicado na quinta-feira (24).

Até hoje, o fenômeno tropical --que se manifesta a cada quatro ou cinco anos-- aconteceu geralmente em uma ampla faixa do Equador no Pacífico leste.

Assim ocorre com o atual El Niño, que deve durar até 2010, como informou no mês passado a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

O El Niño influencia as condições meteorológicas de todo o mundo, provocando secas na Indonésia, Austrália, Índia e no leste do Brasil, assim como chuvas torrenciais na costa sudeste americana e em partes da América do Sul.

Além disso, eleva a temperatura da superfície dos mares no Caribe e no Atlântico, o que ajuda a prevenir a formação de furacões na região e a reduzir sua intensidade.

O aquecimento global, no entanto, está aparentemente criando uma forma alternativa do El Niño que pode se tornar mais frequente nas próximas décadas, chegando a Pacífico central, segundo o estudo divulgado na revista "Nature".

"Há dois El Niños", afirma Ben Kirtman, professor da Universidade de Miami e coautor do trabalho.

"Junto com o El Niño do leste do Pacífico, está se desenvolvendo um segundo Niño no Pacífico central", explica o especialista em um comunicado. Os dois fenômenos não acontecem ao mesmo tempo, acrescentou.

A situação pode trazer más notícias em pelo menos duas partes do mundo, alertam os pesquisadores.

Na Ásia, o fenômeno pode intensificar as secas que arrasaram o continente nas últimas décadas.

No Atlântico, pode reduzir os efeitos positivos do El Niño para mitigar a força dos furacões no Caribe e na costa leste dos Estados Unidos.

Fonte: Folha-UOL

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Com quase 7 bi, população mundial preocupa

Pense na maior multidão com a qual você já esteve --talvez 50 mil pessoas em um estádio. Em apenas 6 horas a partir de agora, haverá mais este número de pessoas no mundo, e outras 50 mil nas próximas 6 horas, e assim por diante. Não é de admirar que o aumento da população humana é visto, muitas vezes, como um dos maiores problemas do nosso mundo.

Há quase 7 bilhões de seres vivos atualmente, o dobro do que havia em 1965, com a adição média de 75 milhões de pessoas por ano. Projeções da ONU dizem que pode haver um adicional entre 2 e 4 bilhões até 2050. O planeta jamais passou por algo semelhante.

O mundo consegue sustentar este crescimento populacional? É uma questão controversa. Embora esteja claro que a população não possa aumentar para sempre, a história está repleta com terríveis, mas falhas, previsões de fome e morte resultantes da superpopulação. A mais famosa delas é a de Thomas Malthus, que alertou, há mais de dois séculos, que a população seria mantida "sob controle" pela elevação da mortalidade. O que ele não previu foi a capacidade das sociedades recém-industrializadas para suportar um grande número de pessoas.

Hoje, o "problema populacional" está de volta à agenda. No começo deste ano, o conselheiro científico do governo britânico John Beddington projetou uma população sob crise global em 2030.

Leia a matéria completa clicando aqui: folha.uol.com.br

Saiba mais sobre as fontes alternativas de energia do Brasil

Professor destaca três fontes de energia em expansão no país. Pelo menos quatro estados já investem no biodiesel.

No Brasil, a maior quantidade de energia elétrica é produzida por usinas hidrelétricas, porém a exploração de fontes alternativas de energia está crescendo.

O professor de geografia, Amarildo Diniz, fala sobre as três importantes fontes alternativas de energia que estão se expandindo pelo Brasil: biodiesel, energia eólica e energia solar.

Assita o vídeo clicando aqui

Aproveitando as vocações locais, os estados do Pará, Piaúi, Minas Gerais e Rio Grande do Sul estão investindo na implantação de usinas de biodiesel. Há também um grande crescimento da energia eólica no país. “As áreas de maior potencial para instalação de usinas eólicas, com maior velocidade e regularidade nos ventos, são o litoral do estado do Ceará e Osório, no Rio Grande do Sul”, explica o professor.

Regiões com intensa insolação e menor nebulosidade, como o sertão nordestino semiárido e a região central do Brasil, se destacam no aproveitamento da energia solar.

Fonte: g1.globo.com

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Entenda os principais problemas ambientais enfrentados pelo Brasil

Foco da discussão ambiental no país é a Floresta Amazônica.
Agropecuária e mineração estão entre as causas de desmatamento.


Os vestibulares frequentemente abordam quatro problemas ambientais enfrentados pelo Brasil: as voçorocas no Centro-Sul, a desertificação no Nordeste, a arenização dos solos no Sul do país e o desmatamento da Amazônia.

Amarildo Diniz, professor de geografia, explica que com o avanço do agronegócio houve a intensificação dos processos erosivos, principalmente no Centro-Sul, que originaram as voçorocas.

A destruição da caatinga e a expansão das atividades agropecuárias no semiárido nordestino causaram a desertificação dos solos no sertão. No Rio Grande do Sul, o problema é a arenização dos solos, decorrente do processo inadequado de ocupação da região e do desmatamento das pradarias.

Assita o vídeo clicando aqui.


De acordo com o professor, o foco da discussão ambiental no país é a Amazônia. “Há uma preocupação muito grande com a devastação da Floresta Amazônica. Temos duas frentes de desmatamento: no sul, nos estados do Mato Grosso e Pará, e no norte, entre os estados do Amapá, Pará e Roraima.”


O avanço da agropecuária, a produção de soja, a mineração e a exploração ilegal de madeira são os principais vetores de desmatamento da Amazônia, segundo Diniz.

"Fábricas" de células receberão verba de R$ 6,6 mi do BNDES

Dois centros, um no Paraná e o outro em Ribeirão Preto (SP), vão receber R$ 6,6 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para se transformar em "fábricas" de células-tronco adultas. A ideia é refinar as técnicas de laboratório que permitem cultivar essas células, para que seja possível distribuí-las para instituições de pesquisa biomédica em todo o Brasil.

A Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, ligada à USP, deve contar com R$ 3,57 milhões em recursos do BNDES, enquanto o Centro de Tecnologia Celular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) vai receber R$ 3,04 milhões. As duas instituições já aplicaram tratamentos experimentais com células-tronco em pequenos grupos de pacientes, com sucesso considerável contra doenças como diabetes tipo 1, esclerose múltipla e problemas cardiovasculares.

Os pesquisadores vão trabalhar com dois tipos de células-tronco adultas, as mesenquimais (obtidas principalmente da medula óssea) e as células progenitoras endoteliais (cuja fonte mais promissora é o sangue do cordão umbilical).

As primeiras parecem ser capazes de dar origem ao tecido muscular, ósseo e adiposo (gordura), além de controlar o sistema de defesa do organismo, enquanto as endoteliais podem reconstruir vasos sanguíneos, o que faz delas armas interessantes contra males cardíacos e circulatórios, como isquemias.

Segundo o BNDES, a ideia é que ambos os centros "abasteçam" as instituições que fazem parte da Rede Nacional de Terapia Celular. "Vamos ser capazes de atender os membros da rede que necessitarem de um tipo específico de célula", explica Paula Hansen Suss, responsável pelo controle de qualidade do centro da PUC-PR.

"Se for necessário captar as células de alguém em Salvador e expandi-las [multiplicá-las] em laboratório, será viável fazer isso", diz Suss, que é orientanda de doutorado de Paulo Roberto Brofman, coordenador do centro paranaense.

Para a pesquisadora, o financiamento é mais um passo rumo ao uso clínico disseminado das células-tronco -caso elas realmente sejam eficazes. "Para a rede pública de saúde, é um investimento que vale a pena."

Fonte: Folha.uol

Aquecimento global pode ser desastroso para saúde, alertam médicos

O possível fracasso de países membros em firmar um novo acordo para mudanças climáticas na cúpula da ONU (Organização das Nações Unidas) em dezembro resultará em uma "catástrofe global de saúde", na opinião de 18 entidades médicas internacionais.

Em carta publicada nas revistas especializadas "Lancet" e "British Medical Journal", as entidades pedem a médicos em todo o mundo que "assumam a liderança" no debate sobre o assunto.

Em editoriais, as duas publicações especializadas afirmam ainda que o impacto será maior sobre habitantes de países tropicais pobres. As revistas argumentam que conter as mudanças climáticas poderia trazer outros benefícios, como dietas mais saudáveis e um ar mais puro.

A cúpula da ONU marcada para dezembro, em Copenhague, na Dinamarca, vai discutir um novo tratado global para o clima, que substituirá o Protocolo de Kyoto.

No entanto, as negociações preparatórias tem sido prejudicadas pela falta de acordo em questões como quanto das emissões de gases associados ao efeito estufa deve ser cortado e como financiar a proteção climática para os países mais pobres.

"Existe um perigo real de que os políticos estejam indecisos, especialmente em tempos de turbulência econômica como estes", diz a carta assinada por diretores de 18 faculdades de medicina e de outras disciplinas médicas.

"Se as respostas (dos políticos) forem fracas, os resultados para a saúde internacional podem ser catastróficos."

Risco Crescente

No início do ano, a Lancet publicou, em associação com a University College London, uma grande avaliação dos impactos da mudança climática sobre a saúde.

O levantamento concluiu que o aumento na temperatura global deverá aumentar a transmissão de doenças infecciosas, reduzir suprimentos de comida e água pura em países em desenvolvimento e aumentar o número de pessoas morrendo por problemas associados ao calor em regiões de clima temperado.

Mas a avaliação também reconhecia algumas lacunas na pesquisa. Por exemplo, "quase não existem dados confiáveis sobre mortalidade induzida por ondas de calor na África ou no sul da Ásia".

Os editoriais da "Lancet" e do "British Medical Journal", que acompanham a carta das entidades médicas, argumentam que a mudança climática fortalece as propostas que organizações governamentais ligadas à saúde e ao desenvolvimento já vêm defendendo.

"Mesmo sem mudança climática, o argumento a favor de energia limpa, carros elétricos, proteção de florestas, eficiência no uso de energia e novas tecnologias agrícolas é forte", diz o texto. "A mudança climática torna-o irrefutável."

O editorial, escrito conjuntamente por Michael Jay, presidente da ONG de saúde Merlin, e por Michael Marmot, da UCL, diz ainda que existem várias soluções possíveis.

"Uma economia de baixas emissões de carbono vai significar menos poluição", afirma o editorial. "Uma alimentação com baixas emissões de carbono (especialmente com menor consumo de carne) e mais exercícios vão significar menos problemas como câncer, obesidade, diabetes e doenças cardíacas."

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Saiba mais sobre a Revolução Chinesa, que completa 60 anos em 2009

Revolução teve início com a disputa entre dois grandes partidos políticos.
Mao Tsé-Tung assumiu o poder e consolidou o regime socialista.

A Revolução Chinesa completa 60 anos em 2009. A história do país, que já havia ganhado destaque nos vestibulares dos últimos anos, com certeza será tema de muitas questões.

O professor de história , Lucas Seco, explica que a revolução teve início com a disputa entre dois grandes partidos políticos e culminou com a consolidação do regime socialista.

"A China nem sempre foi essa potência que está se tornando hoje. O país já sofreu muito no século 19 com ações imperialistas de grandes potências européias. Quando Mao Tsé-Tung assume o poder, ele cria um enorme estado socialista", diz o professor (confira o vídeo: video.globo.com).

No final dos anos 60, houve uma revolução cultural na China. Mao Tsé-Tung convocou a formação das Guardas Vermelhas e publicou o Livro Vermelho com as principais diretrizes de ação política daqueles considerados fiéis à revolução. O livro defendia a perseguição de todos os indivíduos contrários aos ideais da revolução.