segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Quiz - Estudo vê risco de epidemia de HIV resistente a drogas

[...]O aumento da circulação de variantes do HIV resistentes ao tratamento com antirretrovirais nos EUA pode provocar uma epidemia desse tipo de "supervírus" com início nos países desenvolvidos. O alerta é de um estudo publicado na edição de hoje na revista "Science", que analisou a dinâmica de transmissão do vírus em San Francisco, na Califórnia.
Nos últimos 20 anos, a presença do vírus resistente cresceu de forma significativa na cidade, assim como na maioria dos países ricos, onde o tratamento com antirretrovirais é comum. Como os soropositivos podem transmiti-lo para mais de uma pessoa, os pesquisadores afirmam que a ameaça de epidemia nesses países é real.[...] (Folha de S. Paulo, 15 de janeiro de 2010)

Em 1996, o chinês naturalizado norte-americano David Ho desenvolveu o coquetel de drogas antirretrovirais, medicamento que revolucionou o tratamento da Aids. Apesar de ainda não significar a cura, o tratamento permitiu aumentar de forma significativa a vida do soropositivo.
Entretanto, o coquetel gerou um efeito colateral em parte da população: a falsa sensação de segurança reduziu os cuidados com a doença. A notícia acima não poderia ser mais perversa nesse contexto.
Cinco alunos estavam discutindo sobre o assunto e emitiram as frases abaixo. Aponte aquele que cometeu erro:
a. O vírus HIV é um retrovírus, seu material genético é o RNA.
b. Esse material genético está mais sujeito a mutações do que o DNA.
c. As mutações frequentes dificultam o desenvolvimento de vacina eficiente.
d. Os soropositivos não conseguem produzir anticorpos contra o vírus.
e. Enquanto não existe uma vacina eficiente, a prevenção é a melhor alternativa.

Selecione para conferir a resposta.

Resposta:D
As pessoas que têm o vírus desenvolvem anticorpos anti-HIV. Infelizmente esses anticorpos não são eficientes para determinar a cura da doença. Os exames típicos (Elisa e Western Blot) detectam os anticorpos anti-HIV.

domingo, 24 de janeiro de 2010

O colapso ambiental e a miséria do Haiti estão interligados?


O Haiti é um reflexo de “quase” todas as mazelas humanas. Ainda quando era Hispaniola e não tinha fronteiras políticas com a República Dominicana a sua população indígena foi dizimada de 500 para 11 mil índios. E depois, retomada pelas vias tortas da escravidão de africanos. Em menos de trezentos anos o país foi explorado como colônia européia, sofreu na mão de ditadores sanguinários, foi ocupado por tropas americanas e sacudido por catástrofes naturais, como o terremoto que destruiu o país na terça-feira (12). Mas existe uma explicação para grande parte dos problemas sociais do país que é pouca debatida: a destruição ambiental. É nesse ponto que a história do Haiti, separa-se da de seu vizinho, a República Dominicana.

O Haiti é o país do Caribe que mais devastou sua floresta, e não por coincidência é o mais pobre das Américas. A cana-de-açúcar plantada pelos colonizadores franceses foi o primeiro elemento de destruição No século XVIII, o açúcar produzido lá, era responsável por mais da metade da riqueza da corte francesa. Com a revolução promovida pelos escravos, o Haiti conquistou a liberdade, mas o preço foi alto. Cerca de 20 bilhões de dólares, grande parte destes pagos com mais devastação. Em 1950, restavam apenas 40% das árvores do país.

A República Dominicana parecia seguir o mesmo caminho. Até que, as árvores foram poupadas por um fator inesperado: o ditador o Rafael Trugillo, que decidiu restringir a exploração madeireira na ilha. A salvação das florestas foi firmada pelo sucessor de Trugillo, Joaquim Balaguer, um homem que amava as árvores mais do que as pessoas. Ele criou reservas florestais e promoveu uma guinada ambiental na República Dominicana. Uma ação que fez do país um modelos de exploração sustentável de madeira.

Enquanto isso, no Haiti…

Uma ditadura tão cruel quanto a de Balaguer tomou uma decisão diferente. François Duvallier, o “Papa-Doc”, além de aterrorizar a população com sua polícia formada por torturadores e seqüestradores, decidiu em um surto de paranóia cortar todas as florestas do país. A ideia era impedir que rebeldes oposicionistas usassem as matas como esconderijo. Duvallier também permitiu que os latifundiários que o apoiavam derrubassem as matas de forma desordenada para o plantio de mais cana. O saldo foi a devastação de 95% das florestas naturais do Haiti. Hoje, restam apenas 3% de áreas verdes no país, grande parte destas são matas exóticas, como as florestas de pinheiros. A falta de árvores esgotou os solos, atrapalhou a agricultura de subsistência e sufocou os rios do Haiti. Cerca de 80% dos mananciais estão comprometidos pelo assoreamento.

Sem florestas, sem terras férteis e sem água, os hatianos acabaram encurralados por falta de alternativas. O êxodo rural inchou as cidades e criou favelas gigantescas como as de Cité Soleil e Bel Air. Locais marcados pela cena de crianças tomando banho em esgoto puro, uma conseqüência direta do desastre ambiental da região. Parcas tentativas de reflorestamento tentam ajudar os haitianos a recuperar suas matas. Um projeto da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro tenta criar viveiros de mudas, para produzir 200 mil árvores nativas e exóticas. O objetivo é reflorestar ao menos as encostas, os topos de morros e as nascentes. O projeto é dividido pelo governo Brasileiro e a Espanha, e custa um milhão de reais. Um pequeno passo muito importante para os haitianos recuperarem seus recursos naturais, e qualidade de vida.

Uma história semelhante ocorre em alguns pontos do Brasil, como o Vale do Jequitinhonha e o semi-árido Nordestino. Regiões onde a devastação ambiental foi seguida por uma onda de miséria e desigualdade social. Hoje, alguns projetos de reflorestamento buscam recuperar as matas devastadas dessas região. Como diria a música de Gilberto Gil: “O Haiti é aqui…”

(Juliana Arini)

Fonte: Época - Blog do planeta

Emissões do leste da Ásia poluem oeste dos EUA, diz estudo

As emissões poluentes procedentes da Ásia afetam o ambiente no oeste dos Estados Unidos --algo que prejudica este país na tarefa de alcançar seus objetivos de redução de gases tóxicos na atmosfera.

É o que diz um estudo publicado hoje na revista "Nature", que demonstra pela primeira vez o que até agora era uma suspeita: que os níveis de ozônio na troposfera --a camada da atmosfera mais próxima da superfície da Terra-- nessa região dos EUA podem estar aumentando por causa das emissões asiáticas.

Quando presente nas camadas mais altas da atmosfera, o ozônio ajuda a filtrar os raios ultravioleta nocivos. Porém, na troposfera, ele pode atuar como gás tóxico, causando doenças respiratórias e afetando ecossistemas.

Já a partir do século 19, as emissões industriais passaram a provocar um aumento dos níveis de ozônio. Atualmente, o leste da Ásia é a região com maior crescimento de emissões do mundo.

Desde que se começou a medir a incidência deste gás, na década de 70 do século passado, havia a suspeita de que o aumento da produção asiática podia fazer os níveis de ozônio na troposfera americana crescerem, mas isto ainda não tinha sido comprovado.

O estudo utilizou medições de ozônio feitas a partir de diferentes plataformas no oeste dos EUA e descobriu um significativo aumento da proporção de ozônio no ambiente entre 1995 e 2008.

O ritmo de crescimento da presença de ozônio crescia na medida em que aumentava a influência das medições da poluição diretamente transportada da Ásia.

Fonte: Folha-Uol

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Quiz - China

(FOVEST) Em relação à história da China, assinale a proposição INCORRETA:

a. No início do século XX, os chineses proclamaram a República, mas perderam o seu grande líder nacionalista, Sun Yat-sen. Após sua morte, duas lideranças políticas emergiram e estabeleceram regimes políticos contraditórios; Mao Tse-tung, o socialista, na China continental; e Chiang Kai-shek, o capitalista, na ilha de Formosa (Taiwan).

b. Com dimensões continentais, a China é uma das mais antigas civilizações do planeta e era conhecida do Ocidente desde a época do Império Romano. No entanto, foi somente a partir do século XIII que o comércio entre os chineses e europeus se tornou mais intenso.

c. Um dos episódios mais importantes do confronto entre nacionalistas e comunistas foi a Longa Marcha, empreendida pelos comunistas em 1934, sob a liderança de Mao Tse-tung, que percorreu 10 mil quilômetros em direção ao norte, para fugir do cerco dos nacionalistas.

d. Com a vitória dos comunistas, em 1949, os nacionalistas do Kuomintang, sob o comando de Chiang Kai-shek, refugiaram-se no Tibete e, sob a proteção dos EUA e do Japão, proclamaram, no mesmo ano, a República Democrática da China.

e. Na virada do século XIX para o XX, a China já era um país importante no plano econômico, por essa condição, uma nação submetida aos interesse das principais potências imperialistas, razão pela qual prosperava um clima de revolta nacionalista contra a presença estrangeira e de recusa à dinastia Manchu (1644-1911), a última do Império Chinês.

Selecione o espaço abaixo para ver a resposta.

O professor Roberto Candelori explica a resposta: D

Com a vitória dos comunistas, em 1949, os nacionalistas do Kuomintang, sob o comando de Chiang Kai-shek, refugiaram-se na Ilha de Formosa (Taiwan), e não no Tibete -que, aliás, foi ocupado militarmente pela China em 1950 e permanece assim até hoje. Em Taiwan, sob a proteção dos EUA -mas não do Japão, que havia sido derrotado na Segunda Guerra-, criaram a República da China (a China nacionalista), e não a República Democrática da China.


Fonte: Blog do Fovest - Folha de São Paulo