sexta-feira, 10 de julho de 2009

Famílias arcam com 60% das despesas de saúde no Brasil

O gasto das famílias brasileiras com despesas de saúde chega a 4,8% do PIB; a despesa pública é de 3,1%

Do total das despesas relacionadas à saúde, o governo respondeu, em 2005, por 38,8%, enquanto as famílias arcaram com 60,2%, e as instituições sem fins lucrativos a serviço das famílias, com 1%, apontam números divulgados nesta quarta-feira, 3, pelo IBGE.

A despesa nacional com bens e serviços de saúde, em 2005, foi de R$ 171,6 bilhões (8% do PIB). Desse total, as famílias gastaram R$ 103,2 bilhões (4,8% do PIB), a administração pública gastou R$ 66,6 bilhões (3,1%) e as instituições sem fins lucrativos, R$ 1,8 bilhão (0,1%). Essas participações variaram pouco ao longo da série analisada pelo instituto, de 2000 a 2005: a despesa das famílias correspondeu, em média, a 4,9% do PIB nesse período; as despesas do governo foram de 3,2% do PIB; e as das instituições sem fins de lucrativos, de 0,1% do PIB.

Ao longo da série histórica, a principal despesa de consumo final das famílias caiu na categoria definida pelo IBGE como "outros serviços relacionados com atenção à saúde" (média de 1,8% do PIB), que inclui consultas e exames, principalmente em ambientes ambulatoriais. Os medicamentos (média de 1,6% do PIB entre 2000 e 2005) também tiveram um peso significativo na despesa familiar.

A saúde pública é a principal despesa de consumo final das administrações públicas (passou de 2,4% a 2,6% do PIB, entre 2000 e 2005). A administração pública tem também despesas com serviços de atendimento hospitalar e outros serviços relacionados com atenção à saúde - serviços que o governo adquire para oferecer gratuitamente às famílias. Entre 2000 e 2005, as despesas do governo com esses serviços de saúde caíram como percentual do PIB, chegando, em 2005, a 0,5%.

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