quinta-feira, 15 de julho de 2010

Senado aprova política nacional dos resíduos sólidos. O que muda?

As empresas que atuam no Brasil terão, em breve, de se responsabilizar pelas embalagens que colocam no mercado. É o que determina a política nacional dos resíduos sólidos, aprovada ontem no Senado. O projeto pretende incentivar a reciclagem de materiais e disciplinar o manejo de resíduos. Para começar a valer, precisa ainda ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma das novidades é a criação da “logística reversa”, que obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a recolher embalagens usadas. A medida valeria para o setor de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, eletroeletrônicos e para todos os tipos de lâmpadas.

O projeto ainda cria regras para a construção de novos aterros sanitários e para a possibilidade de incinerar o lixo.

As cidades brasileiras produzem hoje 150 mil toneladas de lixo por dia – 60% vão para os lixões. Só 13% dos resíduos têm destinação correta. A coleta seletiva ainda é precária. Dos 5.564 municípios brasileiros, apenas 405 contavam com esse serviço em 2008.

Alguns países já aprenderam a lidar com o lixo que geram. A Espanha é um deles. Ao premiar quem recicla e taxar empresas que poluem, Barcelona virou exemplo de coleta seletiva.

Fonte: Época - Blog do Planeta (Aline Ribeiro)

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